A bomba pneumática de diafragma é um dos equipamentos mais eficientes para quem busca um bombeamento seguro. Por conta da sua alta versatilidade, elas podem ser aplicadas em diversas operações, e apresentam uma funcionalidade simples e intuitiva. E o mais importante: um desempenho superior entre as bombas de deslocamento positivo disponíveis no mercado.
Para que ela entregue todos os seus benefícios pelo maior tempo possível, é muito importante que os proprietários saibam resolver os principais problemas que elas podem vir a apresentar. Reunimos aqui os cinco principais e suas respectivas soluções, confira!
1. Compatibilidade química
Quando da aquisição de uma bomba pneumática de diafragma, um dos aspectos mais importantes a ser avaliado é a compatibilidade química da bomba com o material que será transferido. Lembrando que essa compatibilidade não se refere apenas ao material de constituição da bomba, como também aos elastômeros e peças fundidas.
Saber se os materiais são compatíveis é essencial para garantir uma maior segurança na sua operação:
Bombas de metal: robustas e resistentes, as bombas de metal são ideais para o deslocamento de pastas e fluidos abrasivos. Também são muito indicadas para operações em ambiente aberto, por conta da sua alta resistência ao sol.
Bombas de plástico: essas bombas também são robustas e mais leves que as de metal, e podem ser aplicadas para o transporte de diversos materiais.
2. Temperatura dos fluidos
Ao escolher a bomba pneumática de diafragma para a sua operação, é muito importante considerar a temperatura do fluido que será transportado. Essas bombas conseguem lidar com uma ampla gama de temperaturas, mas em geral se limitam a 104ºC. Dessa forma, é importante escolher um material que resista à operação sem prejuízo à estrutura da bomba.
No caso de operações em temperaturas mais baixas, a flexibilidade do diafragma pode ser comprometida, e em temperaturas mais altas, a bomba pode apresentar rachaduras, desgastes, inchaços, corrosão, entre outros.
Por essa razão, verifique com antecedência qual será a temperatura dos fluidos transportados e qual o material ideal para as suas necessidades. A bomba ideal é:
Altas temperaturas: bombas de aço inoxidável ou alumínio (FKM, EPDM, PTFE ou PVDF);
Baixas temperaturas: bombas de aço inoxidável ou alumínio (EPDM, FKM ou Santoprene).
3. Dimensionamento correto
Esse é outro fator extremamente relevante para quem busca uma bomba pneumática de diafragma em sua performance máxima. É necessário considerar a pressão e a taxa de vazão da bomba para um melhor desempenho.
Através da taxa de fluxo da bomba, é possível determinar se ela está funcionando de acordo com a performance esperada e saber qual é a bomba ideal para a sua aplicação. Com vazões de até gpm, as bombas pneumáticas de diafragma podem ter o seu desempenho ajustado através da altura da descarga ou pela pressão do ar. Para vazões maiores, será necessário escolher uma bomba de maior constituição.
O tamanho das portas também devem ser considerados para garantir mais eficiência e longevidade para a sua bomba.
4. Torqueamento incorreto da bomba
Dependendo do tipo de fluido transportado, um vazamento pode representar um grande risco para a sua operação. É natural que com o passar do tempo e com a utilização da bomba, alguns componentes podem apresentar desgaste ou algum relaxamento.
Por esse motivo, sempre que for necessário substituir os componentes, ou quando da utilização de uma nova bomba, verifique todos os apertos e ajustes de forma a prevenir vazamentos.
5. Falta de treinamento
Embora as bombas pneumáticas de diafragma sejam de fácil utilização, é muito importante que os operadores entendam como ela funciona para garantir o excelente desempenho que ela pode oferecer. Por isso, antes mesmo da instalação, é importante ler os manuais para garantir que ela seja instalada com segurança e agilidade. Além disso, é importante manter contato com o fabricante para garantir a assistência sempre que necessário.
