Como escolher bombas pneumáticas de diafragma para aplicações sanitárias?
Nas indústrias de processamento de alimentos, bebidas, e farmacêuticos, escolher uma bomba pneumática de diafragma é uma tarefa complexa. Isso porque, além da segurança física, é primordial garantir a segurança e a saúde dos consumidores. Para essa tarefa, é importante levar em conta alguns aspectos, como: tipo de fluido, viscosidade, vazão, pressão e temperatura.
Além disso, também é essencial considerar as certificações, o tipo de material e o processo de limpeza e manutenção. Quanto à sua designação e certificação, as bombas pneumáticas de diafragma de uso sanitário são divididas em dois tipos:
- FDA: bombas que estão em conformidade com a FDA;
- ATEX: bombas sanitárias que são certificadas de acordo com as normas sanitárias.
No caso das bombas FDA, elas são confeccionadas com materiais aprovados para uso frequente com alimentos (voltados para o consumo humano). Isso quer dizer que os alimentos e bebidas não serão contaminados pela bomba. É importante salientar que essa conformidade com a FDA não se trata de uma certificação, sendo que ela apenas fornece os parâmetros para a fabricação das bombas.
Nesse caso, é responsabilidade do fabricante garantir que os produtos e materiais utilizados estejam de acordo com as especificações da FDA, como as câmaras externas, coletores, válvulas de retenção, entre outros componentes.
Existe uma certificação terceirizada chamada EC 1935/2004, representada pelo símbolo de uma taça e um garfo, que significa que o produto foi testado em laboratório e não contamina e nem afeta a composição de bebidas e alimentos que entram em contato com a bomba. Muitos fabricantes já contam com essa certificação em seus produtos.
O que é uma bomba sanitária?
Diferentemente das bombas fabricadas em conformidade com a FDA que são frequentemente utilizadas no processamentos de bebidas e alimentos, as bombas sanitárias são superiores e muito utilizadas na indústria farmacêutica, de cosméticos e laticínios. Por serem específicas, essas bombas contam com uma certificação de alto nível, como a 3A ou a EHENDGE.
Embora uma bomba sanitária esteja em conformidade com a FDA, as bombas FDA não são consideradas sanitárias. Essas bombas são fisicamente semelhantes, mas apresentam diversas diferenças técnicas.
Conheça mais no vídeo abaixo sobre as bombas de diafragma sanitária Graco:
Aplicável em outros tipos de bombas de diafragma pneumáticas, a conformidade ATEX apresenta um requisito mínimo e segurança para locais de trabalho e equipamentos utilizados em atmosferas explosivas. Isso significa que a bomba pode ser aterrada, o que é essencial quando são manipulados fluidos combustíveis.
Clique aqui e conheça mais sobre as bombas sanitárias Graco.
Materiais utilizados nas bombas sanitárias
O material mais comum para a fabricação de bombas sanitárias é o aço inoxidável 316 polido, mas também é possível encontrar bombas confeccionadas em alguns tipos de polipropileno. No caso de materiais leves, a FDA aprova PTFE, Nitrila (Buna-N), Santoprene, Hytrel ou EPDM. A escolha será realizada de acordo com as características do produto que será bombeado, como a composição química, abrasividade, temperatura, etc.
É imprescindível consultar o Guia de Compatibilidade Química do fabricante para garantir a segurança, durabilidade e confiabilidade da bomba antes de fazer a escolha. Igualmente importante, o Código de Regulamentos Federais da FDA, Título 21 (CFR 21), traz especificações de materiais que entram em contato com alimentos.
Clique aqui e confira o tabela de compatibilidade química com o Alumínio.
Clique aqui e confira o tabela de compatibilidade química com o Aço inoxidável – INOX.
Clique aqui e confira o tabela de compatibilidade química com o polipropileno.
Limpezas das bombas sanitárias
O processo de escolha do material das bombas sanitárias também deve levar em conta como será feita a limpeza e manutenção do equipamento. Na indústria alimentícia ou farmacêutica, é necessário seguir um protocolo conhecido como COP (Clean Out of Place), onde os operadores desmontam e higienizam o equipamento entre os lotes, sendo necessário contar com uma estrutura prática e que minimize o tempo de inatividade.
No caso do sistema de limpeza CIP, que é feito sem a desmontagem, é importante verificar junto ao fabricante qual o protocolo de limpeza correto para garantir a segurança do equipamento. Também é vital escolher materiais externos que sejam compatíveis com os métodos de lavagem e limpeza diária.
Clique aqui e conheça mais sobre os processo de limpeza CIP
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