A principal função de uma bomba hidráulica é movimentar volumes de fluido de forma contínua ou descontínua a depender das necessidades da operação. Através de um processo de energia mecânica a bomba pode operar de duas maneiras distintas:
- Através de energia cinética para fazer com que o fluído adquira velocidade;
- Através de energia de pressão para elevar o fluido a uma determinada altura ou para superar diferenças de pressão dentro das tubulações.
Nesse sentido, as bombas hidráulicas podem ser escolhidas de acordo com o tipo de operação, condições de uso e o tipo de fluído que pode ser utilizado. A pressão a ser implementada, características do sistema e a temperatura do fluido também podem influenciar a operação e o tipo de bomba que pode ser utilizada.
As bombas hidráulicas são classificadas de acordo com três categorias específicas:
- Bombas volumétricas: nessa categoria se enquadram as bombas de diafragma ou pistão, bombas rotativas, bombas de cápsula, bomba de parafuso excêntrico, bombas de palhetas deformáveis e bombas de rotor elíptico;
- Bomba cinéticas, nesse caso podemos incluir as bombas de turbina, e as bombas centrífugas;
- Bombas especiais: são classificadas como bombas especiais As bombas de pistão líquidos, peristálticas, airlift, parafuso de Arquimedes, montadores de líquidos e ejetores.
Como as bombas hidráulicas foram utilizadas na indústria?
As bombas hidráulicas foram utilizadas pela humanidade no século III a.C. Projetada por Arquimedes, a bomba conhecida como parafuso de Arquimedes foi desenvolvida para movimentação de grandes volumes de fluidos em baixas alturas. Esse tipo de bomba é utilizada até os dias atuais no setor de tratamento de água.
Na mesma época foi desenvolvida bomba Noria um equipamento capaz de elevar fluidos em alturas mais elevadas, funcionando de forma semelhante a um moinho.
Com o avanço da humanidade, por volta dos anos 1600 puderam ser desenvolvidas As bombas de pistão. Dessa forma, foi possível elevar fluidos em profundidades mais consideráveis permitindo a drenagem de poços subterrâneos e minas.
Com o passar do tempo e o progresso tecnológico, fomos desenvolvendo outras grandes tecnologias que permitiram o deslocamento de grandes volumes de fluido em condições cada vez mais adversas, entregando mais produtividade e eficiência nos processos. Dessa forma, com ajuda de motores de combustão interna e motores elétricos foi possível desenvolver equipamentos cada vez mais eficientes.
Funcionamento das bombas hidráulicas
Com relação às bombas hidráulicas, podemos separá-las em três categorias:
Bombas alternativas
As bombas alternativas funcionam com o movimento retilíneo realizado por um pistão. São parte dessa categoria as bombas de diafragma e as bombas de êmbolo, sendo muito adequadas para o bombeamento em alturas muito elevadas.
Bombas centrífugas
As bombas centrífugas são compostas por um distribuidor, um difusor e um impulsor para realizar a pressão no fluido a ser bombeado. O impulsor é responsável por girar em alta velocidade e transmitir o fluido de acordo com o movimento realizado.
Existem dois tipos de impulsores: rotor de fluxo radial e o rotor aberto. Também existe a possibilidade de utilizar uma bomba com multi-impulsores, principalmente nos casos onde há necessidade de bombear fluidos em altas alturas manométricas.
As bombas de eixo vertical disponíveis no mercado são indicadas nos casos onde há operação conta com um espaço pequeno disponível, visto que o motor dessas bombas é posicionado acima do equipamento.
Bombas rotativas
As bombas rotativas realizam o movimento rotativo com ajuda de lóbulos ou rodas dentadas. Funcionando de forma semelhante a bomba de pistão, essa bomba trabalha com ajuda da transferência de energia e pressão sobre o fluido.
Essas bombas possuem capacidade de autoescorvante e permitem que a indústria conte com uma vazão quase constante, independentemente da pressão que é exercida. Esse tipo de bomba é muito utilizada para circular óleo lubrificante em equipamentos industriais.
