Como impedir o congelamento das bombas pneumáticas de diafragma?

As bombas pneumáticas de diafragma são extremamente versáteis, de fácil operação e com baixo custo de manutenção. Porém, dependendo do fluido que está sendo transportado e da temperatura desse componente. Essas bombas podem acabar sofrendo um congelamento durante a sua atividade, que pode causar inúmeros problemas para a empresa.

Esse congelamento causado pelo acúmulo de gelo causa a obstrução do sistema de exaustão, que pode prejudicar o seu pleno funcionamento e causando até mesmo paradas inesperadas. Para indústrias que dependem da produtividade dos seus equipamentos, esse problema pode ser extremamente prejudicial.

A boa notícia é que esse problema pode ser evitado e a sua produção pode manter a sua total funcionalidade.

O que fazer em casos de congelamento?

O primeiro passo é identificar se o problema que está cometendo a sua bomba é realmente congelamento. Para isso, é importante verificar alguns aspectos, como:

Se as flutuações de pressão da sua bomba estão erráticas;
Se o seu funcionamento é interrompido, mas é retomado após o descongelamento;
Se o processo está levando mais tempo que o comum;
Se ao toque o motor está apresentando uma baixa temperatura;
Se há presença de umidade no ar comprimido que está sendo utilizado para o funcionamento da bomba;
Se para manter uma taxa de ciclo constante, é preciso realizar ajustes no suprimento do ar ou controle do fluxo.

Identificado o problema, precisamos entender o que pode causar o congelamento das bombas pneumáticas de diafragma. À medida que o ar comprimido atravessa a sua bomba pneumática, ele se expande e a sua temperatura pode cair muito rápido. Esse processo é mais comum na utilização de bombas que atuam com altas pressões de descarga.

O resultado desse processo é o ar supersaturado, que acontece quando o ar frio apresenta mais umidade do que ele pode reter. Esse ar supersaturado ao entrar em contato com uma superfície fria, como é a estrutura da bomba, pode resultar na formação de gelo nos pontos de impacto.

Esses pontos criam um ambiente favorável para o acúmulo de pequenas partículas de gelo. Com isso, podemos entender que esse acúmulo de gelo está diretamente relacionado à temperatura da superfície e aos pontos de impacto onde ela pode se acumular.

As superfícies que estão diretamente viradas para a entrada do ar comprimido costumam ser mais frias, favorecendo o congelamento dentro da sua bomba.

 

Primeiros passos para evitar o congelamento dentro do seu equipamento

O primeiro passo é a instalação de um secador no seu compressor de ar para que o ar utilizado seja sempre limpo e seco. Também pode ser feita a remoção do silenciador, uma vez que o gelo costuma se acumular mais frequentemente nesses componentes. Porém, embora resolva o problema do congelamento, a bomba passará a emitir um ruído maior, o que pode prejudicar a operação e a qualidade no ambiente de trabalho.

Fluidos mais viscosos exigem um uma funcionalidade mais intensa da bomba pneumática de diafragma, de forma que o gelo pode ser cumulado com mais facilidade. Quanto maior for a pressão de entrada da sua bomba, menor será a temperatura no escape. Isso quer dizer que, à medida que a sua bomba pneumática de diafragma está mais próxima da capacidade máxima, menor será a temperatura e maior será a probabilidade de congelamento.

Outras causas para o congelamento da bomba

Além desse fator, é importante considerar que existem outros motivos que podem levar a congelamento do equipamento, como:

O volume de do suplemento de ar é elevado demais para aplicação realizada;
Longo ciclo de trabalho;
Clima mais fresco no ambiente;
Presença de umidade no ar comprimido utilizado ou área de má qualidade;
Falta de equipamento de secagem;
Bombeamento de fluídos de alta viscosidade.

Como prevenir problemas de congelamento na sua bomba pneumática de diafragma?

Veja a seguir algumas dicas que separamos para que você consiga combater esse problema na sua indústria:

Utilizar um silenciador de plástico ao invés da solução em metal. O plástico, por ser menos condutivo, não consegue ficar tão frio quanto o metal.
Utilize um silenciador maior com uma maior área de superfície. Ainda que o ar esteja em baixa temperatura, o tempo necessário para congelamento será maior.
Remova a umidade do ar comprimido utilizando um secador. É possível remover a umidade do ar comprimido e evitar que ele se torne gelo durante o bombeamento.
Utilize uma velocidade inferior, pois quanto maior a velocidade, maior será a chance de congelamento na parte interior da bomba;
Reduza a condutividade do seu silenciador utilizando uma mangueira de extensão. Com isso, é possível aumentar a área da superfície e reduzir a condutividade.
Realize a limpeza frequente do silenciador;
Utilize tamanhos de porta corretos de entrada e saída para que não haja uma pressão excessiva. Caso esteja sendo utilizada uma bomba não sua total capacidade, pode ser necessário utilizar um tamanho maior para que não seja necessário exigir a funcionalidade máxima. Dessa forma, ela poderá obter a velocidade mais baixa e reduzir a chance de congelamento.
Busque utilizar uma placa de abafador com dissipador de calor;
Busque estabelecer um caminho de escape com menos curvas para reduzir os pontos de impacto.
Direcione a saída do ar frio diretamente para o silenciador para reduzir o contato nas zonas de impacto e por consequência, a formação de gelo.

Essas dicas podem ajudar a reduzir a incidência de gelo dentro da sua bomba e os problemas decorrentes desse processo. Se você precisar de ajuda, entre em contato com um especialista da Duplação que nós disponibilizamos o melhor atendimento para te ajudar a resolver o problema.

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